sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A Fantástica Arte de Não Fazer Nada.




Depois de 1 mês no ritmo frenético de trabalho na campanha eleitoral de um distinto candidato ao governo da Bahia, chego em casa. Poderia ter ficado feliz apenas com a sensação de "ufa, dever cumprido".

Mas, não é só isso. É o primeiro fim de semana de folga em um mês. Sapatos são trocados por sandálias. Terninhos trocados por pijamas. Tempo, tempo, tempo, tempo.

Tempo para mim. Para cuidar de mim e das minhas coisas. Quando o tempo livre se torna escasso, a gente fica até na dúvida sobre o que fazer primeiro quando ele aparece. Dar uma hidratação no cabelo ou pintar a unha de azul-cigarrete da Risqué? Arrumar o quarto ou dar banho nos cachorros? Fazer um almoço ou pedir uma pizza? Sair pra balada ou ficar em casa assistindo Cartoon Network? Whatever.

O que importa é que a melhor coisa que se faz quando se tem tempo é... nada. É chegar em casa, tirar os sapatos, tomar um banho, sentar na cama e NADA. Nem que seja 5 minutos apenas. Pensar em nada, nada pra fazer. Depois disso, a constatação: "PQP, que delícia!". Não tem como descrever esse sentimento de pura liberdade para escolher entre ir na cozinha pegar um copo de suco ou continuar sentada olhando pro quadro torto na parede - melhor - não ter a menor vontade de ir lá consertá-lo.

Pode considerar isso uma ode à preguiça. Tou nem aí.

Pra mim, fazer nada é tudo!